terça-feira, 20 de maio de 2014

BOM HUMOR É CONTAGIANTE!

Bom humor é contagiante

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Bom humor é contagiante
Entrevista cedida pela psicóloga Margarida Chagas para o Jornal De Fato
Amor, sucesso profissional, prosperidade, amizades, saúde. A lista de pedidos sempre que um ano se inicia é geralmente composta por esses desejos tidos como algo a se buscar e que definem o melhor do que se pode conseguir num novo ano. É claro que nem tudo depende de si mesmo e sim da relação que se tem com o mundo e com as outras pessoas. Por isso, há algo que ajuda e muito a obter cada um destes desejos e é algo simples, fácil e barato: alimentar diariamente o seu bom humor.
Sorrir e estar de bom humor é algo tão fácil que nem sempre é cultivado com a importância que lhe é merecida, desprezando-se uma importante chave de renovação de energias que favorecem a muitas outras conquistas no campo pessoal e profissional. A ciência explica que como uma lei da atração, nós seres humanos gostamos de estar mais perto de pessoas bem humoradas, que transmitem alegria.
"Isto acontece porque nossa resposta depende do estímulo do outro, ou seja, nosso comportamento é também desencadeado por pessoas e situações ao nosso redor. Desta forma, se convivemos em ambientes e com pessoas felizes, consequentemente, interpretaremos o mundo de forma mais leve e otimista", explica a psicóloga Margarida Chagas, especialista em comportamento.
A psicóloga explica que é importante ressaltar que pessoas bem humoradas, normalmente, possuem esta característica cognitiva, por terem sido educadas em ambiente familiar com estímulos amorosos, além de uma visão do outro e do mundo positiva. Mas, não necessariamente.
A professora universitária Regiane de Paiva é sinônimo de alegria e garante que ter bom humor é algo natural de sua personalidade:
"Tive uma adolescência difícil, mas as pessoas não imaginavam porque na escola, com os amigos, professores, conseguia manter minha alegria apesar de tudo. Acho que é da minha natureza não ficar pensando no lado ruim das coisas, não alimento conversas negativas", explica Regiane, que sente que seu bom humor atrai pessoas que querem esse bom astral.
"Meu bom humor me ajuda a ter autoestima, a ter prazer nas pequenas coisas, a ter satisfação com minha profissão porque eu amo o que faço", completa.
Satisfação com o que faz parece ser mesmo algo comum aos bem-humorados que compõem essa matéria. O professor de português Caio Moura é referência entre colegas e pelos próprios alunos como uma pessoa divertida e bem humorada. Leciona três dias em Natal e três em Mossoró e garante que não há cansaço que o desanime: "Sou extremamente realizado com o que faço e tento passar essa alegria para as pessoas. Esse perfil acaba sendo um diferencial porque diante desse mundo de problemas está cada vez mais difícil encontrar pessoas que conseguem manter esse bom humor. Me motiva a manter o bom humor poder ver que tive uma educação maravilhosa, ver quantas coisas boas já conquistei com meu trabalho, que tenho uma família que me ama. Não precisa muito para ser feliz", afirma Caio.
Muita luz, muito afeto
No trabalho de fotografia, a luz faz um diferencial, torna uma imagem mais bonita, revela nuances, cores e a beleza natural das pessoas e das coisas. Talvez por isso desejar "muita luz" às pessoas é a frase preferida do fotógrafo Pacífico Medeiros. Pacífico é bem humorado e seu trabalho está em registrar os momentos belos e felizes. "Não gosto de registrar coisas que reforcem o ruim, o baixo-astral e acho que por isso consigo passar a minha alegria para as fotografias. Acho que isso faz parte da minha natureza, não tem um segredo", explica o fotógrafo.
Mas, antes mesmo de ser o profissional de mão-cheia que ficou conhecido nos ensaios de noivas (estas sempre ansiosas e preocupadas), ele conta que pôde testar seu bom humor em situações que não necessariamente lembram alegria.
"Eu era gerente de farmácia e as pessoas nunca entram numa farmácia felizes, alegres, ao contrário, chegam preocupadas com suas dores, mas eu sempre dava um jeito de atender e transmitir minha alegria e percebi o quanto agir assim é bom para mim e para elas. Levei essa experiência pro meu dia a dia", ressalta.
A fisioterapeuta Catalice Cavalcanti sabe bem o que é isso. Muitos pacientes chegam em busca de um tratamento para suas dores físicas, mas acabam levando uma amiga no pacote de serviços. Na base do bom humor e da conversa solta, os pacientes se tornam grandes amigos e são "contagiados" por algo bom.
"Às vezes há essa impressão de que o profissional de saúde tem que ser sério, sisudo e eu não sou assim. Gosto é de transmitir alegria e adoro conversar com os pacientes que se tornam amigos. Só vejo vantagens em ser assim", completa.
Rir e fazer rir
Sinônimo de bom humor, que atrai sucesso e reconhecimento, é o de Kerginaldo Bezerra, o "Keké".
Tudo começou com uma brincadeira, vídeos amadores feitos com amigos em situações engraçadas e risíveis que começaram a passar em um programa da TV Mossoró. O espaço destinado aos vídeos de Keké lhe rendeu, pouco tempo depois, a proposta para ter um horário e um programa próprio com vídeos engraçados feitos por ele, com os recursos que poderia conseguir.
O programa "Kekéisso" possui personagens feitos por Keké e sua mãe, Dona Irene, que tiram risadas de qualquer pessoa. Em um ano e meio conseguiu audiência, um público ampliado devido às postagens e exibições na internet, levando a equipe, Keké, Dona Irene a serem convidados por programas de rede nacional como "Agora é Tarde", de Danilo Gentilli, na Band. Antes disso, Keké já lotou o Teatro Municipal Dix-huit Rosado com mais de 700 pessoas na comemoração do primeiro aniversário do programa.
"Sempre fui 'munganguento', desde criança. Só não sabia que um dia esse meu lado engraçado fosse me levar a algum lugar", conta Keké, que é formado em Ciências Sociais, mas, hoje se diz feliz por fazer algo que tem prazer.
"Nunca imaginei que a gente fosse ter essa aceitação. Minha motivação é ver o quanto as pessoas gostam e se divertem com as coisas que a gente faz, assim, espontaneamente", explica Keké.
Mais alegria, mais saúde
"Vez por outra, a ciência tenta comprovar o que já está marcado no inconsciente coletivo. Rir deve ser contemplado como um exercício terapêutico, capaz de ser treinado, vivenciado e estimulado", afirma o psicoterapeuta João Rafael Torres. Ele lembra que estudos americanos recentes mostram que o riso nos defende de uma série de microorganismos invasores. O Departamento de Bioquímica da Universidade de Navarra, Espanha, estima que 15 minutos diários de riso podem garantir até 4,5 anos a mais de vida, além de reduzir em até 40% a chance de infartos. Além de evitar a tristeza, manter o bom humor e o sorriso ajudam o corpo a trabalhar melhor, a ter mais saúde.
A psicóloga Margarida Chagas explica que o sorriso é, na verdade, a demonstração de um esquema cognitivo saudável.
"Tudo começa com um pensamento funcional (bom pensamento), este pensamento faz com que nossa estrutura cognitiva interprete a pessoa ou situação ao nosso redor de forma positiva. A partir daí, o cérebro, através da sua atividade, libera para o corpo sensações de bem-estar, como resultado, sorrimos. Por isso, preste atenção nos seus pensamentos, eles são responsáveis por nossas sensações e sentimentos", completa a psicóloga.
Sorria, meu bem!
Seguindo tantos bons exemplos é fácil entender que sorrir é muito mais negócio e com esse gesto simples se conquista muitas coisas boas daquela lista de começo de ano, que todo mundo quer.
"Rir é relaxante, renovador e econômico, pois são usados 17 músculos para sorrir e 43 para franzir a testa. Abra um vídeo com a risada limpa de um bebê e veja como reage ao terminar de assisti-lo. Quer algo melhor que ir a uma comédia no teatro e sentar-se próximo ao dono (ou dona) da risada mais escandalosa da noite? Aos poucos nos deixamos envolver pelo clima de descontração e, quando menos se percebe, já estamos em cólicas. Rir é contagioso e saudável", reforça João Rafael Torres.
Prontos para dar boas risadas? O ano está apenas começando. Divirta-se.

Amor, sucesso profissional, prosperidade, amizades, saúde. A lista de pedidos sempre que um ano se inicia é geralmente composta por esses desejos tidos como algo a se buscar e que definem o melhor do que se pode conseguir num novo ano. É claro que nem tudo depende de si mesmo e sim da relação que se tem com o mundo e com as outras pessoas. Por isso, há algo que ajuda e muito a obter cada um destes desejos e é algo simples, fácil e barato: alimentar diariamente o seu bom humor.
Sorrir e estar de bom humor é algo tão fácil que nem sempre é cultivado com a importância que lhe é merecida, desprezando-se uma importante chave de renovação de energias que favorecem a muitas outras conquistas no campo pessoal e profissional. A ciência explica que como uma lei da atração, nós seres humanos gostamos de estar mais perto de pessoas bem humoradas, que transmitem alegria.
"Isto acontece porque nossa resposta depende do estímulo do outro, ou seja, nosso comportamento é também desencadeado por pessoas e situações ao nosso redor. Desta forma, se convivemos em ambientes e com pessoas felizes, consequentemente, interpretaremos o mundo de forma mais leve e otimista", explica a psicóloga Margarida Chagas , especialista em comportamento.
A psicóloga explica que é importante ressaltar que pessoas bem humoradas, normalmente, possuem esta característica cognitiva, por terem sido educadas em ambiente familiar com estímulos amorosos, além de uma visão do outro e do mundo positiva. Mas, não necessariamente.
A professora universitária Regiane de Paiva é sinônimo de alegria e garante que ter bom humor é algo natural de sua personalidade:
"Tive uma adolescência difícil, mas as pessoas não imaginavam porque na escola, com os amigos, professores, conseguia manter minha alegria apesar de tudo. Acho que é da minha natureza não ficar pensando no lado ruim das coisas, não alimento conversas negativas", explica Regiane, que sente que seu bom humor atrai pessoas que querem esse bom astral.
"Meu bom humor me ajuda a ter autoestima, a ter prazer nas pequenas coisas, a ter satisfação com minha profissão porque eu amo o que faço", completa.
Satisfação com o que faz parece ser mesmo algo comum aos bem-humorados que compõem essa matéria. O professor de português Caio Moura é referência entre colegas e pelos próprios alunos como uma pessoa divertida e bem humorada. Leciona três dias em Natal e três em Mossoró e garante que não há cansaço que o desanime: "Sou extremamente realizado com o que faço e tento passar essa alegria para as pessoas. Esse perfil acaba sendo um diferencial porque diante desse mundo de problemas está cada vez mais difícil encontrar pessoas que conseguem manter esse bom humor. Me motiva a manter o bom humor poder ver que tive uma educação maravilhosa, ver quantas coisas boas já conquistei com meu trabalho, que tenho uma família que me ama. Não precisa muito para ser feliz", afirma Caio.

Muita luz, muito afeto

No trabalho de fotografia, a luz faz um diferencial, torna uma imagem mais bonita, revela nuances, cores e a beleza natural das pessoas e das coisas. Talvez por isso desejar "muita luz" às pessoas é a frase preferida do fotógrafo Pacífico Medeiros. Pacífico é bem humorado e seu trabalho está em registrar os momentos belos e felizes. "Não gosto de registrar coisas que reforcem o ruim, o baixo-astral e acho que por isso consigo passar a minha alegria para as fotografias. Acho que isso faz parte da minha natureza, não tem um segredo", explica o fotógrafo.
Mas, antes mesmo de ser o profissional de mão-cheia que ficou conhecido nos ensaios de noivas (estas sempre ansiosas e preocupadas), ele conta que pôde testar seu bom humor em situações que não necessariamente lembram alegria.
"Eu era gerente de farmácia e as pessoas nunca entram numa farmácia felizes, alegres, ao contrário, chegam preocupadas com suas dores, mas eu sempre dava um jeito de atender e transmitir minha alegria e percebi o quanto agir assim é bom para mim e para elas. Levei essa experiência pro meu dia a dia", ressalta.
A fisioterapeuta Catalice Cavalcanti sabe bem o que é isso. Muitos pacientes chegam em busca de um tratamento para suas dores físicas, mas acabam levando uma amiga no pacote de serviços. Na base do bom humor e da conversa solta, os pacientes se tornam grandes amigos e são "contagiados" por algo bom.
"Às vezes há essa impressão de que o profissional de saúde tem que ser sério, sisudo e eu não sou assim. Gosto é de transmitir alegria e adoro conversar com os pacientes que se tornam amigos. Só vejo vantagens em ser assim", completa.

Rir e fazer rir

Sinônimo de bom humor, que atrai sucesso e reconhecimento, é o de Kerginaldo Bezerra, o "Keké".
Tudo começou com uma brincadeira, vídeos amadores feitos com amigos em situações engraçadas e risíveis que começaram a passar em um programa da TV Mossoró. O espaço destinado aos vídeos de Keké lhe rendeu, pouco tempo depois, a proposta para ter um horário e um programa próprio com vídeos engraçados feitos por ele, com os recursos que poderia conseguir.
O programa "Kekéisso" possui personagens feitos por Keké e sua mãe, Dona Irene, que tiram risadas de qualquer pessoa. Em um ano e meio conseguiu audiência, um público ampliado devido às postagens e exibições na internet, levando a equipe, Keké, Dona Irene a serem convidados por programas de rede nacional como "Agora é Tarde", de Danilo Gentilli, na Band. Antes disso, Keké já lotou o Teatro Municipal Dix-huit Rosado com mais de 700 pessoas na comemoração do primeiro aniversário do programa.
"Sempre fui 'munganguento', desde criança. Só não sabia que um dia esse meu lado engraçado fosse me levar a algum lugar", conta Keké, que é formado em Ciências Sociais, mas, hoje se diz feliz por fazer algo que tem prazer.
"Nunca imaginei que a gente fosse ter essa aceitação. Minha motivação é ver o quanto as pessoas gostam e se divertem com as coisas que a gente faz, assim, espontaneamente", explica Keké.

Mais alegria, mais saúde

"Vez por outra, a ciência tenta comprovar o que já está marcado no inconsciente coletivo. Rir deve ser contemplado como um exercício terapêutico, capaz de ser treinado, vivenciado e estimulado", afirma o psicoterapeuta João Rafael Torres. Ele lembra que estudos americanos recentes mostram que o riso nos defende de uma série de microorganismos invasores. O Departamento de Bioquímica da Universidade de Navarra, Espanha, estima que 15 minutos diários de riso podem garantir até 4,5 anos a mais de vida, além de reduzir em até 40% a chance de infartos. Além de evitar a tristeza, manter o bom humor e o sorriso ajudam o corpo a trabalhar melhor, a ter mais saúde.

"Tudo começa com um pensamento funcional (bom pensamento), este pensamento faz com que nossa estrutura cognitiva interprete a pessoa ou situação ao nosso redor de forma positiva. A partir daí, o cérebro, através da sua atividade, libera para o corpo sensações de bem-estar, como resultado, sorrimos. Por isso, preste atenção nos seus pensamentos, eles são responsáveis por nossas sensações e sentimentos", completa a psicóloga.

Sorria, meu bem!

Seguindo tantos bons exemplos é fácil entender que sorrir é muito mais negócio e com esse gesto simples se conquista muitas coisas boas daquela lista de começo de ano, que todo mundo quer.
"Rir é relaxante, renovador e econômico, pois são usados 17 músculos para sorrir e 43 para franzir a testa. Abra um vídeo com a risada limpa de um bebê e veja como reage ao terminar de assisti-lo. Quer algo melhor que ir a uma comédia no teatro e sentar-se próximo ao dono (ou dona) da risada mais escandalosa da noite? Aos poucos nos deixamos envolver pelo clima de descontração e, quando menos se percebe, já estamos em cólicas. Rir é contagioso e saudável", reforça João Rafael Torres.
Prontos para dar boas risadas? O ano está apenas começando. Divirta-se!

ASSERTIVIDADE

Assertividade

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Assertividade
Como psicóloga sou uma observadora assídua do comportamento humano, onde eu estiver observo como e porque as pessoas têm certas atitudes. Uma das coisas que mais me fascina é observar as pessoas que estão sempre de bem com a vida, que resolvem seus problemas com tranqüilidade com aquele “jogo de cintura” maravilhoso. E percebi que se tem uma coisa que, com certeza, faz muita diferença é a assertividade , pois é uma das principais competências emocionais.
O que não é assertividade
Vamos começar entendo o que são comportamentos não assertivos.
O chefe que vai engolindo tudo o que não gosta até que   consegue abrir a boca e acaba gritando com seus funcionários. O assistente que não consegue dizer a palavra mágica "não", e faz até o serviço que não é dele. A pessoa que sente o estômago embrulhar quando precisa pedir algum favor a alguém.
E você, consegue ser assertivo? Você é daqueles que até tenta reagir, mas aquela resposta legal só vem à cabeça depois, quando não precisa mais – sofre da síndrome do “ahhh éeee é!!!” Então está faltando um pequeno ajuste no seu comportamento. Falta assertividade!
Você já viu uma pessoa que entra numa situação difícil mas   não conseguiu tomar uma posição clara e, depois, se sentiu decepcionado consigo mesmo? Ok, ele não foi assertivo.
Eis outro exemplo do que não é assertividade. Imagine a seguinte cena: você chegou cansado em casa, toca o telefone. É um amigo te convidando para ir num bar. Sua vontade é dizer não, você está morto, trabalhou o dia todo mas não quer magoar o amigo, então concorda, e sai sem vontade. Você acaba de dizer “sim” ao amigo mas disse “não” para você mesmo. Acabou de perder a chance de ser assertivo. Assertividade é afirmar o seu eu, é afirmar sua auto-estima.
Já ouvi muita gente se auto declarando assertiva, mas na realidade era mesmo muito agressiva. Os que   confundem assertividade com agressividade são aquelas pessoas que dizem assim: “Eu sou muito franco, sou sincero, digo mesmo tudo o que penso na cara!!!”. Essas pessoas nem estão percebendo o quanto são agressivas, pensam que estão corretas.
Outras pessoas   nem assumem suas posições, não são autênticas, acham que estão mantendo um bom clima, mas na realidade estão sendo engolidas pelos outros, por puro medo de se afirmar. De tanto medo de serem agressivas, acabam virando paçoca na mão do outro. Ou seja, são passivas e não assertivas.
O que é assertividade
Nossa conversa deve começar pelo entendimento da palavra assertividade. Segundo o dicionário, assertivo é “aquele que declara algo, positivo ou negativo, afirmação que é feita com muita segurança, em cujo teor acredita profundamente”. Assertividade vem de "asserto" que significa afirmação categórica.
Mas, veja bem, afirmar não é acertar! A pessoa assertiva não é aquela que acerta o tempo todo, é aquela que sabe se firmar.
É saber dizer “sim” quando quer dizer “sim” e, principalmente dizer “não”, quando quer dizer “não”.
Já percebeu quanto a assertividade está fazendo falta hoje?
Na verdade existem 4 tipos de comportamentos: o passivo, o agressivo, o passivo/agressivo e o assertivo.
Passivo
Passivo é aquele que engole desaforo. Ele não quer desagradar o outro então foge de conflitos. Se alguém entrar à frente dele na fila, fica torcendo para que a pessoa saia por si só, sem precisar pedir. Deixa que se aproveitem dele. Tem um colega no trabalho que tem o mesmo nível hierárquico, mas o tal colega teima em dar ordens e o cara que é passivo obedece. Ele costuma usar as frases: “Não quero incomodar. Não vou tomar seu tempo“. Tem a postura encolhida. Culpa a si próprio por tudo, precisa de aprovação, cede facilmente. Até é simpático mas, cá pra nós, é uma simpatia que causa muita angustia interna.
Agressivo
O segundo tipo de comportamento é o agressivo. Esse todo mundo conhece. Ele não pensa duas vezes pra levantar o dedo na cara do outro, pois tem necessidade de dominar. Ele menospreza e deprecia o outro. Furou a fila na frente dele, ele dá um grito que parece que mataram alguém. Se o colega pede pra ele fazer alguma coisa, ele já manda o colega para aquele lugar. É autoritário, intolerante, dono da verdade.
Passivo / Agressivo
Agora, o tipo mais curioso. Esse é aquele que consegue ser agressivo na “maciota”. Ele usa a ironia. Ele te agride contado uma piadinha. Ele te irrita, mas diz “só estou brincando”. Esse é aquele que vira para você e fala assim: “Nossa, tô vendo que suas férias foram mesmo muito boas, só que a geladeira não tirou férias”. Esse é o jeitinho “simpático” e passivo/agressivo de te chamar de gordo na sua cara. É o tipo de pessoa que não olha muito pra você, vira os olhos, é lacônico, dá indiretas, é sarcástico. E nem percebe que é manipulador. Faz chantagem emocional, distorce as palavras do outro.
Assertivo
Por fim, o comportamento mais adequado é o assertivo. Esse é aquele que quando lhe furam a fila   consegue se posicionar e falar com a pessoa com toda tranqüilidade e elegância. É aquele que sabe negociar. É transparente pra falar e sabe ouvir. Sabe ouvir criticas sem partir para o ataque pessoal. Tem a postura segura e comedida. Trata as pessoas com respeito. Aceita acordos. Vai direto ao ponto sem ser áspero.
Não digo que as pessoas tenham só um tipo de comportamento. Muitas vezes você foi agressivo com o colega de trabalho, mas acabou sendo passivo em casa. Mas essa flexibilidade só indica que é possível mudar um comportamento que não está valendo a pena. Ou seja, podemos desenvolver assertividade.
Não desenvolver assertividade acaba provocando o pior: você não consegue se sair bem em situações importantes, isso joga sua auto-estima lá para baixo. A baixa auto-estima gera outro comportamento inadequado, que gera reação negativa nas outras pessoas, que gera uma auto depreciação e novamente o comportamento inadequado. Ou seja, não acaba nunca! O comportamento não assertivo é uma bola de neve que se retroalimenta.
Porque é desejável ser assertivo?
Quanto mais assertivo você for, melhor vai lidar com os confrontos, terá menos estresse, mais confiança em você mesmo, saberá agir com mais tato, melhorará sua credibilidade, saberá lidar com as tentativas de manipulação, chantagem emocional, bajulação etc. Enfim, vai se sentir melhor e contribuir para que os outros também se sintam melhor.
Como aprender assertividade?
Uma dica importante é mudar o DIÁLOGO INTERIOR, de negativo para positivo. Aprender a monitorar sua conversa interna.
A outra dica é desenvolver a AUTOESTIMA. Descobrir que você merece respeito, descobrir seu valor como ser humano.
Estas novas atitudes podem ser desenvolvidas por meio de técnicas que vêm sendo elaboradas por psicólogos pesquisadores e a gente aplica em consultório, na terapia.
Na clínica, o psicólogo trabalho muito com isso. Recebemos muitas queixas de pessoas que vem para a terapia porque estão se sentindo pra baixo, não conseguem se colocar para o marido, ele sai com os amigos toda santa semana e ela lá em casa se sentindo uma boba.
Um tipo de caso que recebo muito é a pessoa que ficou responsável em cuidar dos pais idosos, mesmo tendo vários outros irmãos toda família achou muito confortável jogar tudo nas costas de um coitado só. Permitir que isso aconteça é falta de assertividade.
Você percebe a falta de assertividade em frases como “Não posso reagir mal quando alguém faz uma brincadeira comigo, porque vou perder o amigo”.
Outros consideram que não tem o direito de tomar o tempo valioso do outro. O tempo do outro sempre mais valioso que o seu, então fala até mais rápido para que o outro não perca tempo. Cede sua vez, mesmo quando tem direito. Tudo isso é falta de assertividade.
Como também a pessoa que acha que não deve incomodar os outros pedindo alguma coisa. A pessoa que acha que não se deve nunca entrar em conflito com os outros, mesmo quando têm razão. Tudo isso é falta de assertividade, porque muitas vezes, se você não se coloca, o outro ocupa um espaço maior do que lhe é devido, ou seja, as pessoas montam mesmo.
Você é assertivo?
Pense em você, em quantas vezes não engoliu sapos porque não disse o que deveria ter dito. Quantas vezes você fez coisas que te prejudicaram porque não conseguiu dizer “não”.
O mais importante é pensar agora sobre esse assunto e finalmente aprender a ser assertivo para ter mais da famosa inteligência emocional, mas principalmente para conseguir ter relacionamentos mais autênticos, tanto na vida pessoal como na profissional. E a única forma de ser feliz é você conseguindo ser você mesmo.
Um ponto extremamente importante,dentro do processo de aprender a ser mais assertivo é a empatia, ou seja, aceitar o outro. Você só vai conseguir ser assertivo se aceitar a assertividade do outro. Se você ficar melindrado e achar que o outro é grosso toda vez que ele for assertivo você vai limitar seu crescimento. Você só vai expressar a sua própria incompetência. Pense bem nisso!
Comunicação assertiva
A comunicação assertiva é transparente, honesta, objetiva e de mão dupla. Ou seja, o assertivo também aceita quando o outro é assertivo com ele, quando dizem as coisas de forma clara e objetiva.
Não gostaram do seu trabalho, não se sinta melindrado se falam sobre isso contigo, aceite. Mesmo porque não é saudável ter a pretensão de ser perfeito, você sabe que a vida é um eterno aprendizado, então agradeça a critica e corra para não errar mais. Ou, se a critica não proceder, saiba como não ouvir. Isso mesmo! Porque a gente precisa ouvir todo mundo? Os outros também erram.
Um exemplo do que é ser assertivo: Você chega ao seu prédio e encontra um carro estacionado na frente de sua vaga. O que você faz? Fica lá esperando até alguém aparecer? Se fizer isso você foi passivo. Ou você tira o zelador da cama e arma o maior barraco? Se fizer isso você foi agressivo. Então como é ser assertivo? E chamar o proprietário do carro e dizer: “Imagino que você deva ter alguma razão para colocar seu carro justamente na frente do meu. Mas não considero justo você impedir minha saída. Por gentileza, gostaria que você manobrasse seu carro para que eu possa sair”.
Assertividade é um direito
É claro que assertividade é um direito, não uma obrigação. É um direito que te dá uma série de vantagens. Mas você tem também o direito de não ser assertivo. Vamos dizer que você sabe que o vizinho deixou o carro dele na frente do seu porque ele foi demitido e chegou em casa arrasado e nem sabia mais o que estava fazendo. Por mais que ele esteja errado, talvez seja mais interessante você não criar mais problemas na vida dessa pessoa e aí você pode decidir, conscientemente, deixar essa pra lá. Assim, tudo bem, porque foi uma opção sua. Você pensou e decidiu não entrar na briga, fez com consciência. Está ótimo. Prejudicial   é quando você não é assertivo por medo. Assertividade está diretamente relacionada ao medo. Medo de não ser aceito, medo do outro. Medo de ser atacado. Medo de se expor. Medo de passar ridículo.
Passos para aprender assertividade
Saber o que quer e aonde quer chegar.
Se você não sabe aonde quer chegar, vai acabar chegando onde não quer. Seja claro com você mesmo, seja firme, direto e seguro. Mas como saber o que quer? Uma boa dica é se conhecendo, conhecer seus sentimentos, pensamentos, seus desejos, identificando quais são os seus valores.
Partir de um pensamento positivo.
Se você tiver expectativas altas, os resultados também vão ser altos. Mas com expectativas pequenininhas você vai conseguir isso mesmo e vai se frustrar por receber tão pouco da vida.
Ser proativo.
Ser proativo é observar com antecedência quais os possíveis problemas que possam aparecer. Você pode planejar e não permitir que esses problemas apareçam.
Resumindo: uma pessoa que sabe o que quer, acredita na sua capacidade e age proativamente, assume a responsabilidade por sua própria vida e está pronta pra se tornar uma pessoa assertiva.
Quer uma mãozinha em seu processo de auto aprimoramento? Conte com um psicólogo
Como psicóloga sou uma observadora assídua do comportamento humano, onde eu estiver observo como e porque as pessoas têm certas atitudes. Uma das coisas que mais me fascina é observar as pessoas que estão sempre de bem com a vida, que resolvem seus problemas com tranqüilidade com aquele “jogo de cintura” maravilhoso. E percebi que se tem uma coisa que, com certeza, faz muita diferença é a assertividade , pois é uma das principais competências emocionais.

O que não é assertividade

Vamos começar entendo o que são comportamentos não assertivos.
O chefe que vai engolindo tudo o que não gosta até que   consegue abrir a boca e acaba gritando com seus funcionários. O assistente que não consegue dizer a palavra mágica "não", e faz até o serviço que não é dele. A pessoa que sente o estômago embrulhar quando precisa pedir algum favor a alguém.
E você, consegue ser assertivo? Você é daqueles que até tenta reagir, mas aquela resposta legal só vem à cabeça depois, quando não precisa mais – sofre da síndrome do “ahhh éeee é!!!” Então está faltando um pequeno ajuste no seu comportamento. Falta assertividade!
Você já viu uma pessoa que entra numa situação difícil mas   não conseguiu tomar uma posição clara e, depois, se sentiu decepcionado consigo mesmo? Ok, ele não foi assertivo.
Eis outro exemplo do que não é assertividade. Imagine a seguinte cena: você chegou cansado em casa, toca o telefone. É um amigo te convidando para ir num bar. Sua vontade é dizer não, você está morto, trabalhou o dia todo mas não quer magoar o amigo, então concorda, e sai sem vontade. Você acaba de dizer “sim” ao amigo mas disse “não” para você mesmo. Acabou de perder a chance de ser assertivo. Assertividade é afirmar o seu eu, é afirmar sua auto-estima.
Já ouvi muita gente se auto declarando assertiva, mas na realidade era mesmo muito agressiva. Os que   confundem assertividade com agressividade são aquelas pessoas que dizem assim: “Eu sou muito franco, sou sincero, digo mesmo tudo o que penso na cara!!!”. Essas pessoas nem estão percebendo o quanto são agressivas, pensam que estão corretas.
Outras pessoas   nem assumem suas posições, não são autênticas, acham que estão mantendo um bom clima, mas na realidade estão sendo engolidas pelos outros, por puro medo de se afirmar. De tanto medo de serem agressivas, acabam virando paçoca na mão do outro. Ou seja, são passivas e não assertivas.

O que é assertividade

Nossa conversa deve começar pelo entendimento da palavra assertividade. Segundo o dicionário, assertivo é “aquele que declara algo, positivo ou negativo, afirmação que é feita com muita segurança, em cujo teor acredita profundamente”. Assertividade vem de "asserto" que significa afirmação categórica.
Mas, veja bem, afirmar não é acertar! A pessoa assertiva não é aquela que acerta o tempo todo, é aquela que sabe se firmar.
É saber dizer “sim” quando quer dizer “sim” e, principalmente dizer “não”, quando quer dizer “não”.
Já percebeu quanto a assertividade está fazendo falta hoje?
Na verdade existem 4 tipos de comportamentos: o passivo, o agressivo, o passivo/agressivo e o assertivo.

Passivo

Passivo é aquele que engole desaforo. Ele não quer desagradar o outro então foge de conflitos. Se alguém entrar à frente dele na fila, fica torcendo para que a pessoa saia por si só, sem precisar pedir. Deixa que se aproveitem dele. Tem um colega no trabalho que tem o mesmo nível hierárquico, mas o tal colega teima em dar ordens e o cara que é passivo obedece. Ele costuma usar as frases: “Não quero incomodar. Não vou tomar seu tempo“. Tem a postura encolhida. Culpa a si próprio por tudo, precisa de aprovação, cede facilmente. Até é simpático mas, cá pra nós, é uma simpatia que causa muita angustia interna.

Agressivo

O segundo tipo de comportamento é o agressivo. Esse todo mundo conhece. Ele não pensa duas vezes pra levantar o dedo na cara do outro, pois tem necessidade de dominar. Ele menospreza e deprecia o outro. Furou a fila na frente dele, ele dá um grito que parece que mataram alguém. Se o colega pede pra ele fazer alguma coisa, ele já manda o colega para aquele lugar. É autoritário, intolerante, dono da verdade.

Passivo / Agressivo

Agora, o tipo mais curioso. Esse é aquele que consegue ser agressivo na “maciota”. Ele usa a ironia. Ele te agride contado uma piadinha. Ele te irrita, mas diz “só estou brincando”. Esse é aquele que vira para você e fala assim: “Nossa, tô vendo que suas férias foram mesmo muito boas, só que a geladeira não tirou férias”. Esse é o jeitinho “simpático” e passivo/agressivo de te chamar de gordo na sua cara. É o tipo de pessoa que não olha muito pra você, vira os olhos, é lacônico, dá indiretas, é sarcástico. E nem percebe que é manipulador. Faz chantagem emocional, distorce as palavras do outro.

Assertivo

Por fim, o comportamento mais adequado é o assertivo. Esse é aquele que quando lhe furam a fila   consegue se posicionar e falar com a pessoa com toda tranqüilidade e elegância. É aquele que sabe negociar. É transparente pra falar e sabe ouvir. Sabe ouvir criticas sem partir para o ataque pessoal. Tem a postura segura e comedida. Trata as pessoas com respeito. Aceita acordos. Vai direto ao ponto sem ser áspero.
Não digo que as pessoas tenham só um tipo de comportamento. Muitas vezes você foi agressivo com o colega de trabalho, mas acabou sendo passivo em casa. Mas essa flexibilidade só indica que é possível mudar um comportamento que não está valendo a pena. Ou seja, podemos desenvolver assertividade.
Não desenvolver assertividade acaba provocando o pior: você não consegue se sair bem em situações importantes, isso joga sua auto-estima lá para baixo. A baixa auto-estima gera outro comportamento inadequado, que gera reação negativa nas outras pessoas, que gera uma auto depreciação e novamente o comportamento inadequado. Ou seja, não acaba nunca! O comportamento não assertivo é uma bola de neve que se retroalimenta.

Porque é desejável ser assertivo?

Quanto mais assertivo você for, melhor vai lidar com os confrontos, terá menos estresse, mais confiança em você mesmo, saberá agir com mais tato, melhorará sua credibilidade, saberá lidar com as tentativas de manipulação, chantagem emocional, bajulação etc. Enfim, vai se sentir melhor e contribuir para que os outros também se sintam melhor.

Como aprender assertividade?

Uma dica importante é mudar o DIÁLOGO INTERIOR, de negativo para positivo. Aprender a monitorar sua conversa interna.
A outra dica é desenvolver a AUTOESTIMA. Descobrir que você merece respeito, descobrir seu valor como ser humano.
Estas novas atitudes podem ser desenvolvidas por meio de técnicas que vêm sendo elaboradas por psicólogos pesquisadores e a gente aplica em consultório, na terapia.
Na clínica, o psicólogo trabalho muito com isso. Recebemos muitas queixas de pessoas que vem para a terapia porque estão se sentindo pra baixo, não conseguem se colocar para o marido, ele sai com os amigos toda santa semana e ela lá em casa se sentindo uma boba.
Um tipo de caso que recebo muito é a pessoa que ficou responsável em cuidar dos pais idosos, mesmo tendo vários outros irmãos toda família achou muito confortável jogar tudo nas costas de um coitado só. Permitir que isso aconteça é falta de assertividade.
Você percebe a falta de assertividade em frases como “Não posso reagir mal quando alguém faz uma brincadeira comigo, porque vou perder o amigo”.
Outros consideram que não tem o direito de tomar o tempo valioso do outro. O tempo do outro sempre mais valioso que o seu, então fala até mais rápido para que o outro não perca tempo. Cede sua vez, mesmo quando tem direito. Tudo isso é falta de assertividade.
Como também a pessoa que acha que não deve incomodar os outros pedindo alguma coisa. A pessoa que acha que não se deve nunca entrar em conflito com os outros, mesmo quando têm razão. Tudo isso é falta de assertividade, porque muitas vezes, se você não se coloca, o outro ocupa um espaço maior do que lhe é devido, ou seja, as pessoas montam mesmo.

Você é assertivo?

Pense em você, em quantas vezes não engoliu sapos porque não disse o que deveria ter dito. Quantas vezes você fez coisas que te prejudicaram porque não conseguiu dizer “não”.
O mais importante é pensar agora sobre esse assunto e finalmente aprender a ser assertivo para ter mais da famosa inteligência emocional, mas principalmente para conseguir ter relacionamentos mais autênticos, tanto na vida pessoal como na profissional. E a única forma de ser feliz é você conseguindo ser você mesmo.
Um ponto extremamente importante,dentro do processo de aprender a ser mais assertivo é a empatia, ou seja, aceitar o outro. Você só vai conseguir ser assertivo se aceitar a assertividade do outro. Se você ficar melindrado e achar que o outro é grosso toda vez que ele for assertivo você vai limitar seu crescimento. Você só vai expressar a sua própria incompetência. Pense bem nisso!

Comunicação assertiva

A comunicação assertiva é transparente, honesta, objetiva e de mão dupla. Ou seja, o assertivo também aceita quando o outro é assertivo com ele, quando dizem as coisas de forma clara e objetiva.
Não gostaram do seu trabalho, não se sinta melindrado se falam sobre isso contigo, aceite. Mesmo porque não é saudável ter a pretensão de ser perfeito, você sabe que a vida é um eterno aprendizado, então agradeça a critica e corra para não errar mais. Ou, se a critica não proceder, saiba como não ouvir. Isso mesmo! Porque a gente precisa ouvir todo mundo? Os outros também erram.
Um exemplo do que é ser assertivo: Você chega ao seu prédio e encontra um carro estacionado na frente de sua vaga. O que você faz? Fica lá esperando até alguém aparecer? Se fizer isso você foi passivo. Ou você tira o zelador da cama e arma o maior barraco? Se fizer isso você foi agressivo. Então como é ser assertivo? E chamar o proprietário do carro e dizer: “Imagino que você deva ter alguma razão para colocar seu carro justamente na frente do meu. Mas não considero justo você impedir minha saída. Por gentileza, gostaria que você manobrasse seu carro para que eu possa sair”.
Assertividade é um direito
É claro que assertividade é um direito, não uma obrigação. É um direito que te dá uma série de vantagens. Mas você tem também o direito de não ser assertivo. Vamos dizer que você sabe que o vizinho deixou o carro dele na frente do seu porque ele foi demitido e chegou em casa arrasado e nem sabia mais o que estava fazendo. Por mais que ele esteja errado, talvez seja mais interessante você não criar mais problemas na vida dessa pessoa e aí você pode decidir, conscientemente, deixar essa pra lá. Assim, tudo bem, porque foi uma opção sua. Você pensou e decidiu não entrar na briga, fez com consciência. Está ótimo. Prejudicial   é quando você não é assertivo por medo. Assertividade está diretamente relacionada ao medo. Medo de não ser aceito, medo do outro. Medo de ser atacado. Medo de se expor. Medo de passar ridículo.

Passos para aprender assertividade

-Saber o que quer e aonde quer chegar.
-Se você não sabe aonde quer chegar, vai acabar chegando onde não quer. Seja claro com você mesmo, seja firme, direto e seguro. Mas, como saber o que quer? Uma boa dica é se conhecendo, conhecer seus sentimentos, pensamentos, seus desejos, identificando quais são os seus valores.
-Partir de um pensamento positivo.
-Se você tiver expectativas altas, os resultados também vão ser altos. Mas com expectativas pequenininhas você vai conseguir isso mesmo e vai se frustrar por receber tão pouco da vida.
-Ser proativo.
-Ser proativo é observar com antecedência quais os possíveis problemas que possam aparecer. Você pode planejar e não permitir que esses problemas apareçam.
Resumindo: uma pessoa que sabe o que quer, acredita na sua capacidade e age proativamente, assume a responsabilidade por sua própria vida e está pronta pra se tornar uma pessoa assertiva.
Quer uma mãozinha em seu processo de auto aprimoramento? Conte com um psicólogo

assertividadeEntrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu  para Revista Nova


Assertividade é saber: Como tratar assuntos delicados com amiga

-Momento ideal para tocar em assuntos delicados

Quando perceber que a amiga esta receptiva, não está estressada com outros assuntos e se perceber que esta conversa a ajudará e não a deixará mais encanada do que seria necessário.
-É importante que as duas amigas estejam sozinhas
O ideal seria não ter a presença de outras pessoas que poderiam mudar o tom da conversa que você gostaria de ter, pois é possível que você tenha todo o jeito para falar com a amiga mas a outra pessoas presente não tenha o mesmo tato e passe a falar mal desta amiga de uma forma tão desajeitada que o resultado acaba sendo o oposto do desejado.

-Como abordá-la antes de começar a tocar no assunto

Sem muitos rodeios, pois quanto mais você valoriza o assunto mais dá a impressão que o caso dela é muito, mas muito grave mesmo quando na verdade estamos falando de apenas de aspectos físicos, e sua aparência não reflete quem esta amiga é como pessoa.
-Como dizer para uma amiga que ela engordou
Sou a favor de colocações bem objetiva: “Você ganhou peso ultimamente, quer uma ajuda para voltar a sua boa forma habitual”. Este tipo de colocação mais objetiva funciona melhor quanto mais intimidade você tiver com a amiga e quanto mais você for natural, ou seja, não dê a impressão de estar  julgando ou condenando, apenas dando um toque para que a amiga fique melhor. Quanto mais você deixar claro que está falando  com o desejo de que ela fique bonita mais fácil será.
É importante também que você identifique se ela deseja toques para melhorar a aparência. Caso não seja esta a prioridade da amiga o melhor é não dizer nada. Caso seja você a incomodada com a aparência da amiga você tem uma oportunidade para  melhorar sua ansiedade em mudar as outras pessoas.

-Como dizer para uma amiga que ela precisa se depilar

Em primeiro lugar você está determinando que ela precisa se depilar, ou seja, pelos seus padrões de beleza ela precisa se depilar, mas esta amiga pode seguir outros padrões, se for este o caso ela deve ser respeitada.
Caso a própria amiga esteja se descuidando e não faz depilação há algum tempo devido a problemas pessoais, você pode dizer a ela que mesmo que estes problemas sejam difíceis de resolver ela, talvez, consiga um folego  melhorando sua auto estima com a depilação.
Caso ela tenha apenas se distraído, ou com problemas com seus óculos que não permitem que ela veja detalhes pequenos como a depilação, tudo fica mais fácil, aí é só oferecer sua depiladora, seu aparelho de depilar, ou o que você  usar.

-Como dizer para uma amiga que ela errou

Caso ela mesma não tenha percebido que errou (muitas vezes a pessoa percebeu seu erro mas não quer admitir em publico, mas já está tomando providencias para não errar mais ou corrigir o erro) você pode sim dizer que achou que sua sobrancelha, por exemplo,  poderia ficar melhor se fosse tirada de outra forma. Você pode começar a conversa assim: “Olha, não fique brava comigo, acho você linda mas não se você percebeu mas pelo formato de seus olhos, eu acho que você teria muito mais harmonia em seu rosto se a sobrancelha fosse tirada de outra forma, estou dando só minha opinião, veja por você mesma o que você acha”
O que pode ou não falar depende sempre do que você sabe sobre esta amiga. Se ela for muito sensível não diga nada que a magoe. Se ela estiver exagerando no botox por se sentir insegura e quer a todo custo ficar mais bonita e esta conseguindo o efeito oposto diga isso à ela da forma mais carinhosa possível. Nunca assuma uma postura do tipo “você está ridícula e eu sei tudo sobre estética”. Mostre a ela que tudo o que pode embelezar tem um limite, que se for ultrapassado passa a ficar desarmonioso, principalmente se ela olhar sempre de frente para o espelho e não ver a imagem lateral de seu próprio rosto. Pergunte porque ela está tão ansiosa em melhorar a aparência e veja se não é o caso de recomendar que procure um psicólogo para elaborar as inseguranças e poder superar.

-Ambiente ideal para ter essa conversa

Num lugar onde a amiga se senta confortável, de preferencia em lugares que sejam seu domínio, por exemplo na casa da amiga ou no escritório dela. Você não deve faze-la se sentir acuada, mas a vontade para rebater suas dicas. Não mantenha a defensiva e não seja insistente,  caso a amiga diga que não concorda de apenas um ok e mude de assunto. Você pode ter plantado uma sementinha que será germinada com o tempo e a ajudará a se cuidar melhor.

- Dicas práticas que funcionem para todos os casos

Ahhh, se isso existisse! Cada pessoa é um ser único, e cada um tem suas fragilidades e pontos fortes. O que funciona para todos os casos seria a percepção do que seria aceitável para esta amiga em questão.
Se você é a amiga que deseja dicas que não podem falhar eu recomendaria uma auto analise que a ajude a entender o porque deste medo de errar. Entenda que ser amiga implica em errar algumas vezes, não de proposito, mas você só vai saber o que dá certo ao tentar. O pior erro é não tentar. Use cada erro como aprendizado de forma que da próxima vez você consiga ser a amiga que deseja.

– Vale se oferecer para ajudá-la a mudar

Vale e muito, isso demonstra que você realmente quer o melhor para a amiga e não ser apenas uma critica chata. Se você se esforçou para dar a dica para a amiga dizendo que ela não está legal, que está desleixada ou exagerando na maquiagem ou algo assim use esta mesma motivação para identificar quais seriam os caminhos para que esta amiga fique mais bonita.

-O que fazer se ela reagir mal

Peça desculpa. Seja sincera na desculpa. Alias é bem provável que ela se sinta mal, mesmo com todo o cuidado você está informando que ela não está tão bem quanto imaginava, você está dizendo que  ela se enganou ou que está dando uma impressão ruim as pessoas a sua volta. Não tem como gostar desta noticia, todo mundo gosta de elogio. É comum as pessoas ficarem bravas com o portador da noticia, mesmo que ele não tenha nenhuma responsabilidade, mas as pessoas podem superar quando percebem que o toque foi realmente feito com amor.

- Brincadeiras e e uso do humor pode pega mal

A brincadeira pode parecer ironia, que é uma forma de agressão bem chatinha. É preferível falar de forma séria mas sem drama. Seja branda, curta, e só desenvolva mais a conversa caso a amiga demonstre interesse em se aprofundar na informação.

-O tempo de amizade não  influencia na maneira como essa conversa vai acontecer

Algumas pessoas conseguem uma boa espontaneidade no relacionamento logo de cara. Mas o tempo pode ajudar a a maioria das amizades, pois forma  um histórico de bons momentos que suportam alguns pequenos baques como este.

- Há casos nos quais é melhor não falar nada

Algumas pessoas, ou alguns momentos, tem outras prioridades. A aparência da pessoa pode esperar caso ela tenha sido demitida, o namorada a largou, a família se desintegrou. Outras pessoas não tem nada tão grave acontecendo mas mesmo as pequenas situações do dia a dia são tão estressantes como se fossem casos de vida ou morte. Para estas pessoas demonstre sua amizade dando apoio independente da aparência da amiga. Só abra a boca para mencionar a aparência quando esta dica ajudar de alguma forma.

-Tudo pode ser dito

Tudo pode ser dito se estiver dentro do contexto. Só não pode ser dito quando for invasão ou critica pura de sua parte. Caso você pretenda usar um desleixo da amiga para se sentir superior fique quieta.
Mantenha a boca fechada também quando perceber que não tem estrutura para receber uma reação negativa. Esteja preparada para lidar com fragilidades que talvez você não soubesse que existissem. Esteja preparada para ouvir, e ouvir muito, caso a amiga esteja desleixada por estar deprimida e prepare-se também para dar outra dica muitíssimo importante – procurar um psicólogo caso o desleixo seja um sintoma de questões emocionais mais profundas.

-Difícil para ambos os lados

Oferecer este tipo de dica para amiga é difícil para quem ouve mas também é muito difícil para quem fala. Mas esta dificuldade é positiva, pois demonstra interesse em não magoar.
Você também deve respeitar a possibilidade de sua amiga não desejar mudar nada.
Não cuidamos de nós mesmos apenas para ficar bonitas, nos cuidamos por amor próprio, para executar rituais introspectivos de puro autoconhecimento. Se você tiver isto em mente e não estiver preocupada apenas com a vergonha que está passando ao lado da amiga desleixada (egoísmo) você estará se desenvolvendo , e muito, como ser humano.

APRENDA A DIZER NÃO.. PARA CRIANÇAS E ADULTOS!

Aprenda a dizer NÃO

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Não diga SIM quando quer dizer NÃO
É muito importante que você consiga ser coerente com seus valores. Não é não. Sim é sim. Não seja cruel consigo mesmo e nem engane as pessoas dizendo “sim” quando seu sentimento está para “não”, no fundo você está se enganando. Você acaba se confundindo e nem você sabe o que quer. Muita gente tem essa dificuldade, concordam quando queriam discordar. Em psicologia a gente diz que estas pessoas têm dificuldade de auto-afirmação.
Em que situações as pessoas demonstram essa dificuldade de auto-afirmação?
- Comprar coisas que não quer porque não consegue falar NÃO para o vendedor.
- Não conseguir provar uma roupa e sair da loja sem comprar.
- Não devolver produtos adquiridos com defeitos.
- No cinema não é capaz de pedir para as pessoas respeitarem seu espaço, e engole aquele chato que fica batendo na sua cadeira ou falando alto.
- Amigos pedem coisas inadmissíveis, e para não perder o amigo, para não se indispor,  você acaba fazendo coisas ridículas como, por exemplo, ir à casa da ex deste amigo  pedir um disco de volta, coisa que você sabe que não devia fazer, que não quer fazer mas não consegue falar NÃO.
- Não recusar convites do chefe, de festinhas chatas, que você só vai para marcar presença, mas ele nem percebe que você esteve lá, e você não conseguiu dizer NÃO.
- Deixar que furem a fila na sua frente.
Ou seja, você “engole sapos” porque não consegue se colocar.
Porque tem gente que não fala NÃO nem quando está sendo prejudicado?
Porque têm dificuldade em assumir o que pensa. O medo de ser mal compreendido é maior do que se defender. O medo de ser rejeitado pesa muito mais do que deveria. Medo de ser criticado, de não agradar. Tem gente que assume compromissos com quem não tem a menor afinidade só por medo de ficar sozinho, ou de magoar os outros.
No fundo o medo maior é da pessoa ser vista pelo outro como sem graça, como desinteressante. É a necessidade de agradar.
Essas pessoas não estão percebendo o mal que estão fazendo para si mesmas, ou até percebem, mas simplesmente continuam assim porque não sabem como mudar.
É por isso que eu gosto da linha da terapia comportamental. Porque é uma terapia prática. O psicólogo te “treina” literalmente para você ter novos comportamentos. Você precisa de treino para se colocar no mundo de uma forma mais objetiva e mais saudável.
Enquanto a pessoa não mudar ela vai achar que ela tem que dizer sempre SIM, pois ela pensa que isso garante que nunca será criticada por ninguém, pensa que terá aprovação sempre. Mas a gente sabe que isso é mentira. No fundo, o mundo não recebe bem aquele que diz “amém” para tudo.
Quem gosta de pessoas que não sabem dizer NÃO?
Só os aproveitadores gostam. Mas quem quer um aproveitador na sua vida? Quem tem essa dificuldade de auto-afirmação, não consegue perceber que ela pode dizer NÃO e ainda assim ser admirada pelo outro. Ela acha que é tudo ou nada. Se ela se negar a fazer um favor para o outro esse outro vai riscá-la do mapa. É por isso que essa pessoa precisa de um novo aprendizado. Precisa de orientação e mudar essa atitude.
Tem a ver com auto-estima?
Totalmente. Quando você concorda com o outro “só da boca pra fora” você se corrói por dentro. Ela abre mão de suas vontades e ainda por cima joga a responsabilidade no outro. Acha que os outros são extremamente exigentes, críticos, e injustos, mas muitas vezes é ela que é exigente com ela mesma, e não se permite um pouco de flexibilidade. No fundo esse comportamento de dizer SIM quando quer dizer NÃO é auto-proteção. A pessoa crê que está se defendendo de um mundo exigente. Mas vai ter uma hora em que ela vai perceber que ninguém consegue agradar a todo mundo o tempo todo, ninguém consegue. É nessa hora que a pessoa precisa de apoio, porque quando ela descobre que é impossível agradar a todo mundo o tempo todo ela cai em depressão, se desespera, tem crises de ansiedade, pode até desenvolver uma síndrome do pânico.
Esse é um excelente momento para buscar orientação. Você pode aproveitar essa chance, que é quando você se dá conta que não tem o poder de controlar a opinião do outro, não tem como controlar a reação do outro. Esse momento é importante, porque ou você se desespera com isso porque agora você vê que não dá para agradar a todo mundo ou você aprende que ouvir críticas pode não ser tão destruidor assim.
Perceba que os outros também não vão ser agradáveis o tempo todo, e tudo bem, não precisa.
Você tem o direito de ser afirmativo,  olhar nos olhos da outra pessoa e dizer “Não gostei do que você fez, por favor, não faça mais”. Veja que isso não é o fim do mundo. Ao contrário, isso resolve muita amargura guardada em um cantinho de sua mente.
Falar ou ouvir a palavra “não” é saudável e natural. Quando perceber isso você passa a ter mais disposição para cuidar de você mesmo.
Essa compreensão faz parte do processo de abandonar a meta impossível: de “ser perfeito”. Diga “sim” só quando você quer dizer “sim”. Porque é impossível agradar a todo mundo o tempo todo e você não precisa sentir culpa por isso. Medo de errar gera mais medo, e quanto mais medo... menos coisas você faz para sua própria realização.
Você tem que ter coragem para tentar acertar, isso te motiva para agir e atingir suas metas. Mas percebam que eu o termo “Tentar”. Se você perceber que você não é obrigado a acertar, você fica mais livre para continuar tentando, e com mais tentativas mais chance de acertos.
Pelé, nosso “rei” deu um belo exemplo, disse que só conseguiu fazer mais de 1280 gols porque  se permitiu errar milhares de vezes.
Não tenha vergonha dos seus sintomas, eu tenho 20 anos de experiência e sei que aquele problema que você acha que só você tem, na verdade acaba sendo muito mais comum do que você imagina. O importante é que você se trate e se sinta bem, realizado, tranqüilo e feliz! Conte com um psicólogo para aprender a falar 'não" na hora e do jeito certo.
É muito importante que você consiga ser coerente com seus valores. Não é não. Sim é sim.
Não seja cruel consigo mesmo e nem engane as pessoas dizendo “sim” quando seu sentimento está para “não”, no fundo você está se enganando. Você acaba se confundindo e nem você sabe o que quer. Muita gente tem essa dificuldade, concordam quando querem discordar.
Em psicologia a gente diz que estas pessoas têm dificuldade de auto-afirmação.

Situações na quais as pessoas demonstram dificuldade de auto-afirmação

- Comprar coisas que não quer porque não consegue falar NÃO para o vendedor.
- Não conseguir provar uma roupa e sair da loja sem comprar.
- Não devolver produtos adquiridos com defeitos.
- No cinema não é capaz de pedir para as pessoas respeitarem seu espaço, e engole aquele chato que fica batendo na sua cadeira ou falando alto.
- Amigos pedem coisas inadmissíveis, e para não perder o amigo, para não se indispor,  você acaba fazendo coisas ridículas como, por exemplo, ir à casa da ex deste amigo  pedir um disco de volta, coisa que você sabe que não devia fazer, que não quer fazer mas não consegue falar NÃO.
- Não recusar convites do chefe, de festinhas chatas, que você só vai para marcar presença, mas ele nem percebe que você esteve lá, e você não conseguiu dizer NÃO.
- Deixar que furem a fila na sua frente.
Ou seja, você “engole sapos” porque não consegue se colocar.

Alguns não falam NÃO nem quando estão sendo prejudicados

É possível que estas pessoas  tenham dificuldade em assumir o que pensam. O medo de ser mal compreendido é maior do que a necessidade em se defender. O medo de ser rejeitado pesa muito mais do que deveria. Medo de ser criticado, de não agradar. Tem gente que assume compromissos com quem não tem a menor afinidade só por medo de ficar sozinho, ou de magoar os outros.
No fundo o medo maior é da pessoa ser vista pelo outro como sem graça, como desinteressante. Esta é a famosa necessidade prejudicial de agradar.
Essas pessoas não estão percebendo o mal que estão fazendo para si mesmas, ou até percebem, mas simplesmente continuam assim porque não sabem como mudar.
É por isso que eu gosto da linha da terapia comportamental. Porque é uma terapia prática. O psicólogo trabalha no sentido de “treinar” novos comportamentos. Você precisa de treino para se colocar no mundo de uma forma mais objetiva e mais saudável.
Enquanto a pessoa não mudar ela vai achar que ela tem que dizer sempre SIM, pois ela pensa que isso garante que nunca será criticada por ninguém, pensa que terá aprovação sempre. Mas a gente sabe que isso é mentira. No fundo, o mundo não recebe bem aquele que diz “amém” para tudo.

Alguém gosta de pessoas que não sabem dizer NÃO

Só os aproveitadores gostam. Mas quem quer um aproveitador na sua vida? Quem tem essa dificuldade de auto-afirmação, não consegue perceber que ela pode dizer NÃO e ainda assim ser admirada pelo outro. Ela acha que é tudo ou nada. Se ela se negar a fazer um favor para o outro esse outro vai riscá-la do mapa. É por isso que essa pessoa precisa de um novo aprendizado. Precisa de orientação e mudar essa atitude.

Dificuldade em dizer a palavra NÃO tem a ver com auto-estima

Totalmente. Quando você concorda com o outro “só da boca pra fora” você se corrói por dentro. Ela abre mão de suas vontades e ainda por cima joga a responsabilidade no outro. Acha que os outros são extremamente exigentes, críticos, e injustos, mas muitas vezes é ela que é exigente com ela mesma, e não se permite um pouco de flexibilidade. No fundo esse comportamento de dizer SIM quando quer dizer NÃO é auto-proteção. A pessoa crê que está se defendendo de um mundo exigente. Mas vai ter uma hora em que ela vai perceber que ninguém consegue agradar a todo mundo o tempo todo, ninguém consegue. É nessa hora que a pessoa precisa de apoio, porque quando ela descobre que é impossível agradar a todo mundo o tempo todo ela cai em depressão, se desespera, tem crises de ansiedade, pode até desenvolver uma síndrome do pânico.
Esse é um excelente momento para buscar orientação. Você pode aproveitar essa chance, que é quando você se dá conta que não tem o poder de controlar a opinião do outro, não tem como controlar a reação do outro. Esse momento é importante, porque ou você se desespera com isso porque agora você vê que não dá para agradar a todo mundo ou você aprende que ouvir críticas pode não ser tão destruidor assim.
Perceba que os outros também não vão ser agradáveis o tempo todo, e tudo bem, não precisa.
Você tem o direito de ser afirmativo,  olhar nos olhos da outra pessoa e dizer “Não gostei do que você fez, por favor, não faça mais”. Veja que isso não é o fim do mundo. Ao contrário, isso resolve muita amargura guardada em um cantinho de sua mente.
Falar ou ouvir a palavra “não” é saudável e natural. Quando perceber isso você passa a ter mais disposição para cuidar de você mesmo.
Essa compreensão faz parte do processo de abandonar a meta impossível: de “ser perfeito”. Diga “sim” só quando você quer dizer “sim”. Porque é impossível agradar a todo mundo o tempo todo e você não precisa sentir culpa por isso. Medo de errar gera mais medo, e quanto mais medo... menos coisas você faz para sua própria realização.
Você tem que ter coragem para tentar acertar, isso te motiva para agir e atingir suas metas. Mas percebam que eu o termo “Tentar”. Se você perceber que você não é obrigado a acertar, você fica mais livre para continuar tentando, e com mais tentativas mais chance de acertos.
Pelé, nosso “rei” deu um belo exemplo, disse que só conseguiu fazer mais de 1280 gols porque  se permitiu errar milhares de vezes.
Não tenha vergonha dos seus sintomas, eu tenho 20 anos de experiência e sei que aquele problema que você acha que só você tem, na verdade acaba sendo muito mais comum do que você imagina. O importante é que você se trate e se sinta bem, realizado, tranqüilo e feliz! Conte com um psicólogo para aprender a falar 'não" na hora e do jeito certo.

dizer nãoEntrevista cedida pela psicologa Marisa de Abreu  para o portal Minha Vida

Porque é tão difícil dizer não

Dizer “não” é importante para a saúde mental e emocional

Aprender a falar não é importantíssimo para o equilíbrio emocional de qualquer um. As pessoas que “engolem tudo” e não colocam limites às solicitações externas podem estar alimentando sua própria baixo auto estima, pois demonstram que não conseguem valorizar suas necessidades e prioridades.
As pessoas as nosso redor não tem como saber qual seria nosso limite e cabe a cada um de nós informar ao outro quando este limite chegou.

Desgaste que essa simples palavra pode trazer aos relacionamentos

As pessoas que não sabem dizer “não” sofrem caladas ou explodem em horas improprias. Ao sofrer calada há uma possibilidade maior de criar internamente um rancor contra as pessoas que a rodeia, e como este rancor não é expresso não há oportunidade de que estas pessoas mudem seu comportamento para algo que seja mais agradável para ela.
Quando a resposta é de explosão dificilmente a outra pessoa entende o porque disso, pois não foi informada pouco a pouco de que seu comportamento não estava sendo aceitável.

Relação entre o “não” e o sentimento de rejeição

Esta relação é muito grande. Na maioria das vezes a dificuldade em dizer “não” aos outros se deve justamente ao medo de ser rejeitado. Algumas pessoas mais sensíveis simplesmente não suportam a possibilidade de alguém não a aprovar, e com isso faz tudo o que o outro quer dando a falsa impressão de que está tudo bem. Esta falsa harmonia tem prazo curto e em breve há ou uma explosão ou uma retirada definitiva da presença desta pessoa contrariada que não sabe dizer “não”.

Algumas  pessoas que tem mais dificuldade do que outras em dizer “não”

A necessidade de ser aprovado pelo outro é quase parte da natureza humana. Desde os tempos primitivos esta necessidade vem se consolidando com a percepção de que sobreviverá aquele que conseguem viver em grupo.
Somos ensinados desde o berço a obedecer aos adultos  e nisso implica em não falar “não”. Mas mesmo os bebes insistem em usar o “não”, ainda bem, pois este é um treino muito bem vindo. Aquelas pessoas que são mais oprimidas em sua infância provavelmente terão mais dificuldade em falar “não” quando adultas.

Querer sempre agradar aos outros

A necessidade em agradar sempre aos outros pode dificultar muito a capacidade de dizer "não" na hora certa e da forma correta.  A dificuldade em saber se impor e valorizar suas próprias necessidades pode impedir que a pessoa bloqueie os pedidos e colocações inconvenientes  de algumas pessoas. Esta dificuldade denota uma grande insegurança que deve ser superada a fim de que se viva uma vida mais leve e harmoniosa.

Como  não se sentir mal em dizer “não”

Pode-se aprender Assertividade, esta é a arte em identificar qual a hora certa e o jeito elegante de dizer “não”. Existem alguns passos que são ensinado na psicoterapia. O aprendizado é individualizado para cada pessoa pois cada um tem seu histórico de vida e fragilidades diferentes.

Achar que o problema dos outros é mais importante ou maior do que o próprio

A baixa auto estima costuma desmerecer suas necessidades e considerar que o problema do outro e sempre mais importante.

Como  aprender a falar  “não”

O treino de assertividade é ótimo para isso:
1- Demonstre que você reconhecer sentimento, ou a posição da outra pessoa. Demonstre que você não o desmerece.
2- Coloque o seu sentimento, o seu lado da questão.
3- Feche com o que você quer que aconteça. Faça uma proposta.

Abraçar o mundo

Este caso pode ser uma problema de excesso de auto estima (e não baixa auto estima), ou seja, esta pessoa pode considerar que é mais poderosa do que  realmente seria possível e com isso tenta reunir para si um numero exagerado de atividades.

Medo de perder boas oportunidades

Algumas pessoas precisam entender que tudo na vida tem limite e na verdade as boas oportunidades são raras. O que acontece muitas vezes é que quem apresenta a “boa oportunidade” é muito bom de marketing e vende a ideia irreal fazendo com que uma pessoa com dificuldade em dizer “não” compre o que não precisa ou se comprometa com mais atividades do que seria aceitável para qualquer ser humano.

Medo de perder uma oportunidade X considerar que qualquer oportunidade pode ser válida

Estas duas características podem tem origens bem diferentes. A pessoa com medo de perder oportunidade pode ter vivido situações em sua vida onde foi traumático o fato dela não ter reagido. E uma pessoa que considera que qualquer oportunidade é algo válido pode ter sido alguém que simplesmente não aprendeu a colocar limites na própria vida.

Alguns não usam a palavra “não” por serem muito prestativas e sempre querem ajudar

A pessoa que não fala “não” pelo prazer de ser prestativa pode também ser um viciado – o que não é reconhecido pelos outros pois seus atos são percebidos como algo “do bem”, mas este exagero em ajudar a todos sem se importar com seu próprio bem estar pode sim ser reflexo do vicio pela adrenalina desfrutada a cada ato prestativo.

Medo de conflito

O medo do conflito pode ter a ver com sensação de incapacidade em lidar e ele. Esta pessoa pode aprender que tem muito mais força do que acredita e perceber que o outro nem sempre é tão invencível como ela imagina.

Medo que o outro se sinta rejeitado

Muitas vezes o medo que o outro se sinta rejeitado tem a ver com a própria incapacidade em lidar com rejeições. Quando percebemos que rejeição não mata e podemos passar por cima dela quando temos consciência do que estamos fazendo ficamos mais fortes em lidar com o sentimento de rejeição do outro.


ouvir não

Entrevista cedida pela psicologa Marisa de Abreu para Revista Capricho


Pessoas que não gostam de ouvir um "Não"


Tão importante quanto dizer "Não" é saber ouvir a palavra "Não".



Características da pessoa que não sabe ouvir um "não"

Psicóloga: Algumas vezes estas pessoas são tão mimadas que não aprenderam a ter resistência à frustração -na vida há ganhos e perdas queiramos ou não. Outras vezes há um erro de percepção onde a pessoa imagina que ao receber um "não" ela foi rejeitada como pessoa, quando
Aquele que  não quer perder nunca, em situação alguma, se frustra com qualquer negativa que levar, faz birra e logo passa a planos de vingança que só afastam as pessoas dela.

Como lidar com essas situações

Psicóloga: Aprender que cada perda significa um aprendizado a mudar de estratégia da próxima vez. Aprender a ter empatia com as pessoas e perceber que é preciso dar um pouco para ter algo em troca.

As pessoas que conseguem passar bem por isso...

Psicóloga: Não se incomodam se perderam hoje pois sabem que amanhaé um novo dia e sempre haverá oportunidades de novas tentativas e a cada tentativa ela fará de uma forma melhor.